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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Turismo é bom Demais em Cachoeira

Turismo

  • Rio Paraguaçu
  • Vila de Belém de Cachoeira (distrito municipal, a 7km do centro de Cachoeira)
  • Capela Nossa Senhora da Penha
  • Convento de Santo Antonio do Paraguaçu
  • São Francisco do Paraguaçu
  • Imperial Ponte Dom Pedro II
  • Convento e Igreja Nossa Senhora do Carmo
  • Aniversário da cidade (13 de março).
  • Semana Santa
  • Festa do Divino (maio)
  • São João/Feira do Porto (21 a 26 de junho)
  • Festa de Nossa Senhora da Boa Morte (1ª quinzena de agosto)
  • Festa de São Cosme e Damião (27 de setembro)
  • Festa de Nossa Senhora do Rosário (1ª quinzena de outubro)
  • Festa de Nossa Senhora D'Ajuda (1ª quinzena de novembro)
  • Festa de Santa Cecília (2ª quinzena de novembro)
  • Festa de Santa Bárbara (4 de dezembro) 

Vila da Cachoeira

Inicialmente uma região habitada por índios, foi a iniciativa de duas famílias portuguesas, os Dias Adorno e os Rodrigues Martins, que possibilitou sua elevação a Freguesia de Nossa Senhora do Rosário em 1674. Devido à sua localização estratégica, um entroncamento de importantes rotas que se dirigiam ao sertão, ao recôncavo, às minas gerais ou a Salvador, então capital da colônia, logo passou a se enriquecer e, em 1698, tornou-se Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira do Paraguaçu - o nome se dá por se situar próxima às quedas d'água presentes na cabeceira do Rio Paraguaçu. O desenvolvimento do cultivo de cana-de-açúcar, da mineração de ouro no Rio das Contas e a intensificação do tráfico pelas estradas reais e da navegação do Rio Paraguaçu colaboraram para o rápido desenvolvimento econômico da região a partir do século XVIII. Já em inícios de 1800, a sociedade cachoeirana detém grande influência política e participa ativamente das guerras pela Independência da Bahia, em 1821, constituindo a Junta de Defesa. A vila foi elevada à categoria de cidade por decreto imperial de 13 de março de 1873 (Lei Provincial n° 43). Cachoeira é considerada Monumento Nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional (IPHAN). Cachoeira também é a 2ª capital da Bahia, por lei (Lei Estadual n.º 10.695/07). Todos os anos, no dia 25 de junho, o governo estadual é transferido para a cidade, num reconhecimento histórico, pelos feitos da cidade ao Brasil.



Convento de Santo Antonio do Paraguaçu


No Ultimo sabado(29/01) completou 313 anos de fundação da Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira. Foi em 29 de janeiro de 1698 que o Desembargador Estevão Ferraz de Campos - enviado  pelo Rei de Portugal,  D. Pedro II,  especialmente para o ato - presidiu a solenidade de instalação da vila. Era o reconhecimento  pela Coroa Portuguesa de que o povoado encravado no Vale do Rio Paraguaçu  se constituía num dos principais centros econômicos da Bahia, com seus engenhos  produzindo açúcar,  uma das principais riquezas do Brasil Colonial.  Cachoeira já era uma freguesia desde 18 de fevereiro de 1674,  durante o período em que o Bispo  Dom João  Franco, governava a Diocese do Brasil, cuja sede era em Salvador.

Cachoeira e sua paisagem colonial, em desenho de Tom Maia

Na época da criação da vila governava a Bahia D. João de Lencastre, a quem coube a missão de acolher o desembargador, enviado pelo Rei de Portugal D. Pedro II. 

O 24º Rei de Portugal, D. Pedro II, criou a Vila de Cachoeira
 Este blog homenageia Cachoeira nessa data histórica  reproduzindo a ata de instalação da vila.  O documento "Termo de Criação da Vila da Cachoeira, por ordem de El Rey" foi publicado primeiramente por Inácio Acioli, em Memórias Históricas e Políticas da Bahia, anotadas por Braz do Amaral. Esta cópia encontra-se no Livro da Câmara de Cachoeira, página 3, verso, e foi autenticada pelo Secretário da Prefeitura de Cachoeira, Antonio Lopes de Carvalho Sobrinho, a 29 de abril de 1891.  Também foi publicada por Antonio Loureiro de Souza em Notícia Histórica da Cachoeira (edição da UFBA, 1972)

 
 
vapordecachoeira/wip/Artivo Ativa Recôncavo

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

INFORMAÇÕES PARA OS TURISTAS




      Onde ficar em Cachoeira

Pensão Tia Rosa
Rua Ana Nery, 12 – Centro Tel (75) 3425-1792
Pousada 25 de junho
Praça 25 de junho, 12 – Centro Tel (71) 3336-5775.
Pousada Beira Rio
Rua do Carmo, S/N – Centro Tel (75) 9991-0967.
Pousada da Matriz
Rua 8 de maio – Centro Tel (75) 9117-5609
Pousada Dajuda
Ladeira da Ajuda, 02 – Centro Tel (75) 3425-5278.
Pousada do Convento
Praça da Aclamação, S/N – Centro Tel (75) 3425-1716.
Pousada do Guerreiro
Rua 13 de maio, 14 – Centro Tel (75) 3425-3016.
Pousada Labarca
Rua Inocêncio Boaventura, 37 – Centro Tel (75) 3425-1070.



 Onde comer em Cachoeira

A culinária baiana é uma festa de cores e sabores. Das famosas moquecas e acarajés, passando pelos carurus e abarás, um prato especial é tipicamente do Recôncavo: a Maniçoba e em Cachoeira ou São Félix é possível apreciá-la.
A Maniçoba é um prato de origem indígena preparado com as folhas da mandioca, que devem ser trituradas e cozidas por longo tempo (aproximadamente uma semana, para que saia da planta o Ácido Cianídrico, que é venenoso), acrescidas de carne suína e bovina e temperadas com alho, sal, louro, e pimenta e outros ingredientes defumados e salgados. Geralmente é servida com arroz, farinha de mandioca e pimenta.
O prato também é encontrado no Estado do Pará, sendo um dos pratos principais dos Círios do Estado, como exemplo o Círio de Nazaré. Por isso a Maniçoba também é conhecida como Feijoada Paraense.

  Experimente em:
A Confraria
Praça da Aclamação s/n – Centro. Tel: (75) 3425-1716.



Como chegar a cidade de Cachoeira
Distância da capital: 110 km

 De carro/moto/bike
A principal via de acesso é a BR 420 que passa pela cidade de Santo Amaro e encontra com a BR 324 - São Félix / Salvador. Outra opção é pela BR 101 - ligação São Félix / Feira de Santana e cidades do Sul do estado.

  De ônibus
A Empresa de Transporte Santana São Paulo opera a linha Salvador (BA) - São Félix diariamente. Telefone: (71) 3450-4951.

   Serviços em Cachoeira
Secretaria de Cultura e Turismo - Rua Ana Nery, 27. Tel: (75) 3425-1390
Na cidade existem duas agências bancárias, uma do Bradesco outra da CEF. 


Fonte:  Ativa Recôncavo

Redescobrindo Cachoeira


A região era inicialmente habitada por índios tupinambás. Quando da chegada do homem branco, a primeira povoação formada se chamou freguesia de Nossa Senhora do Desterro do Outeiro Redondo; mais tarde freguesia de Senhor Deus Menino de São Félix, origem da cidade. Até 1889, São Félix pertencia à Cachoeira. Em uma volta rápida pelo centro da cidade é possível ver a riqueza dos detalhes das construções como o prédio da Santa Casa (1734), a Capela de Santa Bárbara, o Chafariz Imperial (1827), a Igreja da Ordem Terceira do Carmo (1724), a Matriz Nossa Senhora do Rosário e o sobrado da Irmandade da Boa Morte (grupo remanescente de escravos, composto só de mulheres negras, primeiro terreiro de candomblé do país). Tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 1971, passou a ser "Cidade Monumento Nacional" e depois de Salvador é a cidade baiana que reúne o mais importante acervo arquitetônico do estilo barroco. No século XIX Cachoeira teve projeção na história política nacional. Dali ecoou os primeiros gritos contra a opressão portuguesa, visando á criação de um movimento organizado em prol da independência do Brasil. Foi a Câmara Municipal de Cachoeira que, em 1822 proclamou D. Pedro “Príncipe Regente do Brasil”. A cidade foi capital da Bahia independente durante 16 meses, assim como em 1837, durante a Revolta da Sabinada. Por toda sua representatividade, nos dias 25 de junho Cachoeira é oficialmente a sede do governo da Bahia. A lei estadual que determina a transferência foi criada em 2007 e em 25 de junho de 2008 o governador e seu secretariado já despacharam da nave principal do Convento do Carmo. De acordo com o historiador Luís Henrique Dias Tavares, no livro “Independência do Brasil na Bahia”, em 22 de junho de 1822, uma canhoneira portuguesa que protegia o rio Paraguaçu abriu fogo contra o reduto Independentista baiano, deixando vários mortos. “Logo após os primeiros tiros da canhoneira começou a luta para silenciar a embarcação de guerra, aprisionar o seu comandante e marujos e desarmar e prender os soldados e os portugueses que haviam feito disparos. Assim começou a guerra pela Independência do Brasil na Bahia”, descreve. E ainda falando dos portugueses, na rua 13 de maio, no Centro Histórico de Cachoeira fica um lindo prédio do século XVII que serviu de hospedagem para o Imperador D. Pedro II, em 1858 e para a Princesa Isabel e o Conde D'Eu em 1885. Hoje reúne mais de 13 mil peças de entre xilogravuras e matrizes, cópias assinadas e não assinadas de uma das personalidades que viveram na cidade, o alemão Karl Heinz Hansen, o Hansen Bahia. Marinheiro, escultor, poeta, escritor, cineasta, pintor e xilógrafo adotou o Estado até no nome. Além da importância histórico-política a cidade também é palco de uma das principais manifestações do sincretismo religioso do país: a Festa de Nossa Senhora da Boa Morte. O evento ocorre todos os anos no mês de agosto (neste ano entre os dias 13 e 17, confira programação clicando aqui). O calendário da festa inclui missas e procissões representando o falecimento de Nossa Senhora e também apresentações do Samba de Roda. Este último, uma mistura de dança, poesia, música e festa que é ligado ao culto aos orixás, é considerado “Obra Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade” pela UNESCO. O ritmo afro-brasileiro nasceu no Recôncavo baiano por volta de 1860. "O samba nasceu lá na Bahia, se hoje ele é branco na poesia, ele é negro demais no coração.", diz a música do poeta Vinícius de Moraes. Ícone de Brasil, o mais famoso ritmo nacional, o Samba (e seus variantes), teve como base o Samba de Roda nascido nos contornos da Baía de Todos os Santos.

Fonte: Projeto Ativa Recôncavo


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Photos da Cachoeira (Casas Historicas)

                                                   Fachada principal da Casa natal de Ana Nery
 Fachada principal da Nova Sede da Fundação Hansen Bahia


 Fachada principal do Sobrado à Rua 13 de Maio n. 13 - Arquivo Público

Vista da galeria da Casa de Câmara e Cadeia

 Vista geral da Casa à Rua Benjamin Constant - 17

Vista principal Casa de Câmara e Cadeia

                                         Vista principal da Capela de Nossa Senhora D´Ajuda


http://www.monumenta.gov.br/site/?p=2193

Bons Projetos para Cacahoeira: Monumenta (Parte 1)

Cachoeira é considerada uma das jóias do patrimônio histórico brasileiro, com lindos casarões e igrejas riquíssimas – algumas delas do barroco tardio. Situada no Recôncavo Baiano, às margens do Rio Paraguaçu, a cidade teve seu apogeu econômico nos séculos 18 e 19, quando seu porto era utilizado para escoamento da produção de açúcar e fumo para a Europa. Também destaca-se por ser um importante centro da cultura afro-brasileira.
A cidade da Cachoeira tem muita história pra contar. Em 1531, na expedição de Martins Afonso de Souza, estava o fidalgo português Paulo Dias Adorno, que ficou na Bahia com o objetivo de colonizar e iniciar o plantio de cana-de-açúcar. Adorno, juntamente com Rodrigues Martins, buscou exatamente as terras à margem esquerda do Paraguaçu, onde poderia sem dificuldades entrar e sair com suas embarcações. Esta era uma região privilegiada para o plantio.
Localizada às margens rio Paraguaçu, no Recôncavo Baiano, a cidade encontra-se em uma região privilegiada para o plantio. Desde o início, desenvolveu a cultura da cana-de-açúcar e do tabaco, produtos de exportação que impulsionaram o potencial econômico da cidade. O impulso ao progresso deu-se pelo privilegiado Porto da Cachoeira, que fazia a ligação entre o Recôncavo e o Sertão na união das riquezas: gado e ouro.
O comércio crescia rapidamente, tornando Cachoeira a cidade mais rica, populosa e uma das mais importantes do Brasil, posição que manteve até meados do século 19, com uma ativa participação na vida política do Império. Em 1885, uma ponte metálica passou a ligar Cachoeira à cidade de São Felix, localizada à margem direita do rio.
Foto: Marco Antônio Galvão
Devido a sua intensa participação política, tornou-se conhecida como Cidade Heróica, pela coragem e audácia de seus filhos que muito lutaram pela Independência da Bahia e do Brasil. No ano de 1971 recebeu como título Cidade Monumento Nacional.
A significativa presença de africanos e afro-descendentes em interação com europeus de variadas nacionalidades em Cachoeira durante o período escravista, é um dos fatores que originou a riqueza e diversidade da cultura popular em Cachoeira. Esta interação encontra-se presente no sincretismo religioso com forte presença da cultura afro-brasileira e das manifestações do catolicismo.

Atuação do Programa Monumenta
Obras em Monumentos – Capela Nossa Senhora D’Ajuda, Conjunto do Carmo – Ordem Primeira - Igreja, Conjunto do Carmo - Ordem Terceira e Casa de Oração, Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, Paço Municipal (Casa de Câmara e Cadeia), casa natal de Ana Nery – Rua Ana Nery n° 07, imóvel da rua Benjamin Constant n° 17, imóvel da Rua Ana Nery n° 02, imóvel da Rua Sete de Setembro n° 34, imóvel da Rua 13 de Maio n° 13, imóvel da Rua Ana Nery n° 25, imóvel da Praça da Aclamação n° 04, Igreja do Rosarinho e Cemitério dos Pretos, Igreja Nossa Senhora do Monte, Quarteirão Leite Alves, nova sede da Fundação Hansen (Quarteirão Leite Alves).
Cachoeira é um município brasileiro no estado da Bahia e está localizado na microrregião de Santo Antônio de Jesus. Situado as margens do Rio Paraguaçu, está distante cerca de 120 km de Salvador. De acordo com o IBGE, no ano de 2003 sua população era estimada em 31.071 habitantes. Sua área territorial compreende 398 km². Cachoeira é uma das cidades baianas que mais preservou a sua identidade cultural e histórica com o passar dos anos, o que a faz um dos principais roteiros turísticos históricos do estado. Além disto, a imponência do seu casario barroco, das suas igrejas e museus, levou a cidade a alcançar o status de "Cidade Monumento Nacional" e "Cidade Heróica" (pela participação decisiva nas lutas pela independência do Brasil) a partir do decreto 68.045, de 13 de Janeiro de 1971, assinado pelo presidente Emílio Garrastazu Médici.

O apogeu da cidade foi durante os séculos 18 e 19, quando seu porto era utilizado para escoamento de grande parte da produção agrícola do Recôncavo Baiano, principalmente açúcar e fumo, produtos até hoje contemplados no município, em virtude do clima e solo propícios da região. Porém, a economia da cidade entrou em declínio, somente resgatados no final do século XX e início do século XXI, com empresas que se instalaram na região, revitalizando a comunidade local.

A significativa presença de africanos e afro-descendentes em interação com europeus de variadas nacionalidades em Cachoeira durante o período escravista, é um dos fatores que originou a riqueza e diversidade da cultura popular em Cachoeira. Esta interação encontra-se presente no sincretismo religioso com forte presença da cultura afro-brasileira e das manifestações do catolicismo. A cidade hoje é um baluarte cultural dentro da Bahia, demonstrado nos seus inúmeros museus e movimentos populares, o que a torna marcante dentro de uma perspectiva histórica brasileira.