quarta-feira, 9 de março de 2011
13 de Março Aniversario da Cachoeira-Ba (174 Anos)
21h – JAHN BLACK
14h COM O SAMBA DA ESMOLA CANTADA
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Ativa Cachoeira
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MARIA QUITÉRIA
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A história de Maria Quitéria de Jesus apresenta divergências desde o seu início. Nascida no dia 27 de Julho de 1792 no sítio Licurizeiro em São José das Itaporocas (Cachoeira), na Bahia. As discordâncias por parte dos historiadores começam em relação a sua filiação. O mais provável é que tenha sido a primeira filha dos brasileiros Gonçalo Alves de Almeida e Quitéria Maria de Jesus, que morreu quando a filha tinha apenas nove anos. A criança assumiu o comando da casa e a criação dos dois irmãos mais novos. Preocupado com os filhos, Gonçalo casa-se pela segunda vez, mas sua esposa morre pouco tempo depois. A família se muda e o pai se casa pela terceira vez. Tem outros três filhos com a nova esposa, que nunca aprovou os modos independentes de Maria Quitéria.
Mulher bonita, altiva e de traços marcantes, Maria Quitéria montava, caçava e manejava armas de fogo. Torno-se soldado em 1822, quando o Recôncavo Baiano lutava contra os portugueses a favor da consolidação da independência do Brasil. O historiador Bernardino José de Souza, autor de Heroínas Baianas, explica que no dia 6 de setembro daquele ano, instalou-se na Vila de Cachoeira, a 80 km da Serra da Agulha, local onde morava a família de Maria Quitéria, o Conselho Interino do Governo da Província. O Conselho defendia o movimento pró-independência da Bahia e visava obter adesões voluntárias para suas tropas.
Maria Quitéria mostrou-se interessada em se alistar, mas foi advertida pelo pai de que mulheres não vão à guerra. Ela então fugiu e, ajudada por sua irmã Teresa, cortou os cabelos, vestiu a farda de sue cunhado e ainda tomou emprestado seu sobrenome, Medeiros. Ingressou no Regimento de Artilharia onde permaneceu até ser descoberta, semanas depois. Foi então transferida para o Batalhão dos Periquitos e à sua farda foi acrescentado um saiote.
Sua bravura e habilidade no manejo das armas foram destaques desde o começo de sua vida militar. No combate da Pituba, em fevereiro de 1823, atacou uma trincheira inimiga e fez vários prisioneiros. Em abril do mesmo ano, na barra do Paraguaçu, ao lado de outras mulheres e com água na altura dos seios, avançou contra uma barca portuguesa impedindo o desembarque dos adversários. Em julho seguinte, quando o Exército Libertador entrou na cidade de Salvador, foi saudada e homenageada pela população. No dia 20 de agosto foi recebida, no Rio de Janeiro, pelo imperador D. Pedro, que lhe ofereceu a Condecoração de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro e um soldo de alferes de linha. Maria Quitéria aproveitou a ocasião para pedir a Dom Pedro uma carta solicitando ao pai que a perdoasse.
Retornou à fazenda Serra da Agulha e, meses depois, casou-se com o lavrador Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma única filha, Luísa Maria da Conceição. Em 1835, já viúva, mudou-se para Feira de Santana, a fim de intervir no inventário de seu pai. Com a morosidade da Justiça, foi para Salvador, onde morou até o final da vida sobrevivendo unicamente com seu soldo de alferes.
Faleceu no dia 21 de agosto de 1853.
Existe uma medalha militar e uma comenda na Câmara Municipal de Salvador que levam seu nome. Sua imagem está presente em todos os quartéis, estabelecimentos e repartições militares do país por determinação ministerial. Por decreto presidencial de 28 de junho de 1996, foi reconhecida como Patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro, um dos poucos que acolhem oficiais do sexo feminino.
FONTE: http://www.memoriaviva.com.br/mulheres/quiteria.htm
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Ativa Cachoeira
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Ana Néri
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Ana Justina Ferreira Nery (Cachoeira, 13 de dezembro de 1814 — Rio de Janeiro, 20 de maio de 1880) foi uma enfermeira brasileira e foi a pioneira brasileira da enfermagem.
Era filha de José Ferreira de Jesus e de Luísa Maria das Virgens. Casou-se com capitão-de-fragata Isidoro Antônio Nery (1837)*. O marido morreu em 1843, deixando-a com três filhos: Justiniano, Antônio Pedro e Isidoro Antônio Nery Filho. Dois filhos eram oficiais do Exército.
Ao irromper a Guerra do Paraguai (dezembro de 1864), seguiram ambos para o campo de luta. Ana requereu ao presidente da província da Bahia, conselheiro Manuel Pinho de Sousa Dantas, lhe fôsse facultado acompanhar os filhos e o irmão (major Maurício Ferreira) durante a guerra, ou ao menos prestar serviços nos hospitais do Rio Grande do Sul. Deferido o pedido, partiu de Salvador incorporada ao decímo batalhão de voluntários (agosto de 1865), na qualidade de enfermeira.
Durante toda a campanha, prestou serviços ininterruptos nos hospitais militares de Salto, Corrientes, Humaitá e Assunção, bem como nos hospitais da frente de operações. Viu morrer na luta um de seus filhos e, terminada a guerra, regressou à sua cidade natal, onde lhe foram prestadas grandes homenagens. O governo imperial conferiu-lhe a Medalha Geral de Campanha e a Medalha Humanitária de primeira classe. Faleceu no Rio de Janeiro aos 66 anos de idade.
Em sua homenagem foi denominada, em 1923, Ana Nery, a primeira escola oficial brasileira de enfermagem de alto padrão.
Em 1938, Getúlio Vargas, assinou o decreto nº 2.956, que instituía o "Dia do Enfermeiro", a ser celebrado a 12 de maio, devendo nesta data ser prestadas homenagens especiais à memória de Ana Nery, em todos os hospitais e escolas de enfermagem do País.
Departamento de História Marítima e Naval - Marinha do Brasil
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cachoeira_(Bahia)
Era filha de José Ferreira de Jesus e de Luísa Maria das Virgens. Casou-se com capitão-de-fragata Isidoro Antônio Nery (1837)*. O marido morreu em 1843, deixando-a com três filhos: Justiniano, Antônio Pedro e Isidoro Antônio Nery Filho. Dois filhos eram oficiais do Exército.
Ao irromper a Guerra do Paraguai (dezembro de 1864), seguiram ambos para o campo de luta. Ana requereu ao presidente da província da Bahia, conselheiro Manuel Pinho de Sousa Dantas, lhe fôsse facultado acompanhar os filhos e o irmão (major Maurício Ferreira) durante a guerra, ou ao menos prestar serviços nos hospitais do Rio Grande do Sul. Deferido o pedido, partiu de Salvador incorporada ao decímo batalhão de voluntários (agosto de 1865), na qualidade de enfermeira.
Durante toda a campanha, prestou serviços ininterruptos nos hospitais militares de Salto, Corrientes, Humaitá e Assunção, bem como nos hospitais da frente de operações. Viu morrer na luta um de seus filhos e, terminada a guerra, regressou à sua cidade natal, onde lhe foram prestadas grandes homenagens. O governo imperial conferiu-lhe a Medalha Geral de Campanha e a Medalha Humanitária de primeira classe. Faleceu no Rio de Janeiro aos 66 anos de idade.
Em sua homenagem foi denominada, em 1923, Ana Nery, a primeira escola oficial brasileira de enfermagem de alto padrão.
Em 1938, Getúlio Vargas, assinou o decreto nº 2.956, que instituía o "Dia do Enfermeiro", a ser celebrado a 12 de maio, devendo nesta data ser prestadas homenagens especiais à memória de Ana Nery, em todos os hospitais e escolas de enfermagem do País.
Departamento de História Marítima e Naval - Marinha do Brasil
FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cachoeira_(Bahia)
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Mulheres do Recôncavo
Por qualquer grande cidade brasileira que se ande, possivelmente você encontrará um nome de rua “Ana Nery” ou “Ana Néri”. Trata-se de Ana Justina Ferreira Neri (1814-1880), cachoeirana, pioneira na enfermagem no Brasil. Ana Nery foi enfermeira voluntária na Guerra do Paraguai (dezembro de 1864). Casada com um capitão-de-fragata (Isidro Antônio Nery) morto em 1843, quem deixou-lhe três filhos, dois deles oficiais do Exército; Ana requereu ao presidente da província da Bahia que lhe fosse permitido acompanhar os filhos e o irmão (major Maurício Ferreira) durante a guerra ou prestar serviços nos hospitais do Rio Grande do Sul. Deferido o pedido, Ana prestou serviços ininterruptos durante toda a campanha, em hospitais militares de Salto, Corrientes, Humaitá e Assunção. Terminada a guerra, volta à Cachoeira, cidade que lhe rende grandes homenagens. Recebe do governo imperial a Medalha Geral de Campanha e a Medalha Humanitária de Primeira Classe.Viu um dos filhos morrer em batalha e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, aos 66 anos de idade.Outra mulher do Recôncavo que merece destaque é Maria Quitéria de Jesus (1792-1853), militar heroína da Guerra da Independência. Entre 1821 e 1822 quando iniciaram-se na Província da Bahia manifestações contra o domínio português, Maria Quitéria pede ao pai (sem filhos homens) autorização para alistar-se. Surpreso o pai nega-lhe o pedido e ela foge para a casa de uma meio-irmã, e com a ajuda dela e do marido (José Cordeiro de Medeiros) corta os cabelos, veste-se como homem e dirige-se à vila de Cachoeira, onde se alistou como “Medeiros” no Regimento de Artilharia, onde permaneceu por duas semanas, até ser descoberta pelo pai. Defendida pelo Major José Antônio da Silva Castro (avô do poeta Castro Alves, o “poeta dos escravos”) comandante do Batalhão dos Voluntários do Príncipe, foi incorporada à tropa em virtude de sua habilidade com armas e reconhecida disciplina militar. Ao seu uniforme foi acrescido um saiote (nesta ocasião e depois de outras batalhas quando já era Cadete e portava espada, capacete e penacho). No monumento ao 2 de Julho (Dia da Independência da Bahia) na praça do Campo Grande em Salvador, pode-se ver bonita escultura homenageando a “Joana D’Arc brasileira”. Por decreto presidencial (de 28/06/1996) Maria Quitéria foi reconhecida como Patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro e sua imagem encontra-se em todos os quartéis e repartições militares do país. Maria Quitéria nasceu no sítio do Licurizeiro, no Arraial de São José das Itapororocas, na comarca de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira, atual Feira de Santana (BA).
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13 de Março Aniversario da Cachoeira-Ba (174 Anos)
No proximo domingo, 13, a histórica cidade de Cachoeira completa 174 anos de elevação à categoria de cidade. Mas os festejos começam nesta sexta-feira, 11, às 10 horas, com a Feira de Artesanato na Praça da Aclamação, até domingo. No mesmo local acontece o projeto ‘Sambando nas Escadaria da Câmara”, às 19 horas. O aniversário será marcado por uma diversificada programação elaborada pela prefeitura por meio da Secretaria de Cultura e Turismo e Câmara de Vereadores. A agenda das comemorações inclui atos cívicos, manifestações culturais e atividades esportivas.
Memória – Cachoeira nasceu às margens do Rio Paraguaçu, no século XVI, quando os engenhos de cana de açúcar começaram a ser instalados na região do Recôncavo. Antes da colonização, era habitada por tribos indígenas. Seu desenvolvimento teve início a partir da primeira metade do século XVII. Esta evolução está vinculada aos colonizadores Paulo Dias Adorno e Rodrigues Martins, donos da terra em que fora assentada a povoação que deu origem a cidade. O entorno da atual capela de Nossa Senhora d’Ajuda, construída no engenho da família Adorno, sob invocação de Nossa Senhora do Rosário, é considerado o marco inicial da povoação, que em 1674 foi convertida em freguesia.
Em 1698, a então freguesia alcança a categoria de vila com denominação de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira. Com a expansão da economia açucareira e da atividade comercial, a vila prosperou principalmente nos séculos XVII e XVIII, quando se construíram belas casas, igrejas e conventos, valiosas peças da arquitetura da influência barroca.
Igreja do Carmo -Cachoeira -BA- Nanquim - 1987 - 45x35 - Acervo do Artista
Graças à sua localização privilegiada, na fronteira entre as regiões do Recôncavo e Sertão, a vila prosperou consideravelmente. Para ela, convergiam duas importantes vias: A Estrada Real do Gado, que atingia a zona de criação de gado e as barrancas do rio São Francisco, e a estrada das Minas, partindo da vizinha São Félix se dirigiam à Chapada Diamantina, Minas e Goiás. Como ponto de transbordo das vias fluvial e terrestre transformou-se em empório de uma vasta região. Durante o século XVIII, experimentou grande desenvolvimento, quando era alto o preço do açúcar e abundante o ouro do Rio de Contas.
Cachoeira, um dos poucos meios de comunicação entre o litoral e o interior do país desde o tempo do Brasil Colonial. Foi durante décadas praticamente a única ligação entre a cidade da Bahia e o Sertão levando e trazendo notícias, gente e mercadorias. Em 25 de junho de 1822 na então Vila de Cachoeira foram travadas as primeiras lutas da guerra pela Independência do Brasil, consolidada somente em 2 de Julho de 1823.
O trecho navegável do Paraguaçu terminava em Cachoeira, de onde partiam tropeiros e a ferrovia para o interior do Brasil.Cachoeira era um entreposto e viveu nessa época o seu apogeu econômico e político e cultural. Em 13 de março de 1837, por força de decreto provincial, Cachoeira foi elevada à categoria de cidade com a denominação de Heróica Cidade da Cachoeira – Lei Nº. 43, assinada pelo então presidente da Província da Bahia, Francisco de Souza Paraízo.
Confira a programação completa
Projeto Esportivo
Local: Quadra Municipal
Dia 11: Futsal Sub 12, às 19h
Dia 12: Futsal Sub 15, às 19h
Dia 13: Torneios de Vôlei, Basquete, a partir das 8h
Dia 18: Samba de Roda Filhos da Barragem e Samba da Apae
Dia 19: Samba da Baixa Grande, Filhos do Caquende e Filhas de Yamin
Dia 25: Raízes do Iguape e Suspiro do Iguape
Dia 20 – Projeto Esportes Náuticos Show com a realização de diversas provas. E mais: corrida de canoas com competidores da região. Encerramento: Palco da Feira do Porto, às 16h, com a Esmola Cantada e Filhos de Nagô
Local: Rio Paraguaçu
Informações de Alzira Costa
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Ativa Cachoeira
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