Pages

quarta-feira, 9 de março de 2011

13 de Março Aniversario da Cachoeira-Ba (174 Anos)

 

Nossa Equipe vai está em cobertura desde Evento Historico para Bahia e nosso Brasil e no dia 14 de Março documentário completo do evento.

Lembramos que  não fazemos promoções pessoais mas sim, Divulgamos a cultura, turismo e artes do nosso Recôncavo com a visão da nossa comunidade.


Programação Oficial 

Sábado, dia 12 de Março

21h – JAHN BLACK
23h – PABLO
01h – JAU

03h – AGITA SAMBA

DOMINGO, DIA 13 de MARÇO

14h COM O SAMBA DA ESMOLA CANTADA
16h – SAMBA DE RODA FILHOS DO CAQUENDE
18h – SAMBA DE RODA DA SUERDICK (D. DALVA)
20h – AXÉ MAIS

22h- Parangolé


Na Câmara de Cachoeira...

 

A CAMARA DE VEREADORES CONVIDA AS AUTORIDADES CIVIS, MILITARES, ECLESIÁSTICAS E O POVO EM GERAL PARA AS COMEMORAÇÕES DOS 174 ANOS DA ELEVAÇÃO DE CACHOEIRA À CATEGORIA DE CIDADE, NO DIA 13 DE MARÇO, COM A SEGUINTE PROGRAMAÇÃO:


8h hasteamento das bandeiras

8h30m Culto Ecumênico

9h30min: Sessão Solene tendo como orador o Dr. Francisco Soares Senna


Após a sessão realização do Cortejo de Arte com saída da Praça da Aclamação.

MARIA QUITÉRIA





A história de Maria Quitéria de Jesus apresenta divergências desde o seu início. Nascida no dia 27 de Julho de 1792 no sítio Licurizeiro em São José das Itaporocas (Cachoeira), na Bahia. As discordâncias por parte dos historiadores começam em relação a sua filiação. O mais provável é que tenha sido a primeira filha dos brasileiros Gonçalo Alves de Almeida e Quitéria Maria de Jesus, que morreu quando a filha tinha apenas nove anos. A criança assumiu o comando da casa e a criação dos dois irmãos mais novos. Preocupado com os filhos, Gonçalo casa-se pela segunda vez, mas sua esposa morre pouco tempo depois. A família se muda e o pai se casa pela terceira vez. Tem outros três filhos com a nova esposa, que nunca aprovou os modos independentes de Maria Quitéria.
Mulher bonita, altiva e de traços marcantes, Maria Quitéria montava, caçava e manejava armas de fogo. Torno-se soldado em 1822, quando o Recôncavo Baiano lutava contra os portugueses a favor da consolidação da independência do Brasil. O historiador Bernardino José de Souza, autor de Heroínas Baianas, explica que no dia 6 de setembro daquele ano, instalou-se na Vila de Cachoeira, a 80 km da Serra da Agulha, local onde morava a família de Maria Quitéria, o Conselho Interino do Governo da Província. O Conselho defendia o movimento pró-independência da Bahia e visava obter adesões voluntárias para suas tropas.

Maria Quitéria mostrou-se interessada em se alistar, mas foi advertida pelo pai de que mulheres não vão à guerra. Ela então fugiu e, ajudada por sua irmã Teresa, cortou os cabelos, vestiu a farda de sue cunhado e ainda tomou emprestado seu sobrenome, Medeiros. Ingressou no Regimento de Artilharia onde permaneceu até ser descoberta, semanas depois. Foi então transferida para o Batalhão dos Periquitos e à sua farda foi acrescentado um saiote.

Sua bravura e habilidade no manejo das armas foram destaques desde o começo de sua vida militar. No combate da Pituba, em fevereiro de 1823, atacou uma trincheira inimiga e fez vários prisioneiros. Em abril do mesmo ano, na barra do Paraguaçu, ao lado de outras mulheres e com água na altura dos seios, avançou contra uma barca portuguesa impedindo o desembarque dos adversários. Em julho seguinte, quando o Exército Libertador entrou na cidade de Salvador, foi saudada e homenageada pela população. No dia 20 de agosto foi recebida, no Rio de Janeiro, pelo imperador D. Pedro, que lhe ofereceu a Condecoração de Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro e um soldo de alferes de linha. Maria Quitéria aproveitou a ocasião para pedir a Dom Pedro uma carta solicitando ao pai que a perdoasse.

Retornou à fazenda Serra da Agulha e, meses depois, casou-se com o lavrador Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma única filha, Luísa Maria da Conceição. Em 1835, já viúva, mudou-se para Feira de Santana, a fim de intervir no inventário de seu pai. Com a morosidade da Justiça, foi para Salvador, onde morou até o final da vida sobrevivendo unicamente com seu soldo de alferes.

Faleceu no dia 21 de agosto de 1853.

Existe uma medalha militar e uma comenda na Câmara Municipal de Salvador que levam seu nome. Sua imagem está presente em todos os quartéis, estabelecimentos e repartições militares do país por determinação ministerial. Por decreto presidencial de 28 de junho de 1996, foi reconhecida como Patrona do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro, um dos poucos que acolhem oficiais do sexo feminino.


FONTE: http://www.memoriaviva.com.br/mulheres/quiteria.htm

Ana Néri



Ana Justina Ferreira Nery (Cachoeira, 13 de dezembro de 1814 — Rio de Janeiro, 20 de maio de 1880) foi uma enfermeira brasileira e foi a pioneira brasileira da enfermagem.

Era filha de José Ferreira de Jesus e de Luísa Maria das Virgens. Casou-se com capitão-de-fragata Isidoro Antônio Nery (1837)*. O marido morreu em 1843, deixando-a com três filhos: Justiniano, Antônio Pedro e Isidoro Antônio Nery Filho. Dois filhos eram oficiais do Exército.

Ao irromper a Guerra do Paraguai (dezembro de 1864), seguiram ambos para o campo de luta. Ana requereu ao presidente da província da Bahia, conselheiro Manuel Pinho de Sousa Dantas, lhe fôsse facultado acompanhar os filhos e o irmão (major Maurício Ferreira) durante a guerra, ou ao menos prestar serviços nos hospitais do Rio Grande do Sul. Deferido o pedido, partiu de Salvador incorporada ao decímo batalhão de voluntários (agosto de 1865), na qualidade de enfermeira.

Durante toda a campanha, prestou serviços ininterruptos nos hospitais militares de Salto, Corrientes, Humaitá e Assunção, bem como nos hospitais da frente de operações. Viu morrer na luta um de seus filhos e, terminada a guerra, regressou à sua cidade natal, onde lhe foram prestadas grandes homenagens. O governo imperial conferiu-lhe a Medalha Geral de Campanha e a Medalha Humanitária de primeira classe. Faleceu no Rio de Janeiro aos 66 anos de idade.

Em sua homenagem foi denominada, em 1923, Ana Nery, a primeira escola oficial brasileira de enfermagem de alto padrão.

Em 1938, Getúlio Vargas, assinou o decreto nº 2.956, que instituía o "Dia do Enfermeiro", a ser celebrado a 12 de maio, devendo nesta data ser prestadas homenagens especiais à memória de Ana Nery, em todos os hospitais e escolas de enfermagem do País.

Departamento de História Marítima e Naval - Marinha do Brasil

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cachoeira_(Bahia)

Mulheres do Recôncavo





13 de Março Aniversario da Cachoeira-Ba (174 Anos)

No proximo domingo, 13, a histórica cidade de Cachoeira completa 174 anos de elevação à categoria de cidade. Mas os festejos começam nesta sexta-feira, 11, às 10 horas, com a Feira de Artesanato na Praça da Aclamação, até domingo. No mesmo local acontece o projeto ‘Sambando nas Escadaria da Câmara”, às 19 horas. O aniversário será marcado por uma diversificada programação elaborada pela prefeitura por meio da Secretaria de Cultura e Turismo e Câmara de Vereadores. A agenda das comemorações inclui atos cívicos, manifestações culturais e atividades esportivas.

Memória – Cachoeira nasceu às margens do Rio Paraguaçu, no século XVI, quando os engenhos de cana de açúcar começaram a ser instalados na região do Recôncavo. Antes da colonização, era habitada por tribos indígenas. Seu desenvolvimento teve início a partir da primeira metade do século XVII. Esta evolução está vinculada aos colonizadores Paulo Dias Adorno e Rodrigues Martins, donos da terra em que fora assentada a povoação que deu origem a cidade. O entorno da atual capela de Nossa Senhora d’Ajuda, construída no engenho da família Adorno, sob invocação de Nossa Senhora do Rosário, é considerado o marco inicial da povoação, que em 1674 foi convertida em freguesia.

Em 1698, a então freguesia alcança a categoria de vila com denominação de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira. Com a expansão da economia açucareira e da atividade comercial, a vila prosperou principalmente nos séculos XVII e XVIII, quando se construíram belas casas, igrejas e conventos, valiosas peças da arquitetura da influência barroca.
 Igreja do Carmo -Cachoeira -BA- Nanquim - 1987 - 45x35 - Acervo do Artista

Graças à sua localização privilegiada, na fronteira entre as regiões do Recôncavo e Sertão, a vila prosperou consideravelmente. Para ela, convergiam duas importantes vias: A Estrada Real do Gado, que atingia a zona de criação de gado e as barrancas do rio São Francisco, e a estrada das Minas, partindo da vizinha São Félix se dirigiam à Chapada Diamantina, Minas e Goiás. Como ponto de transbordo das vias fluvial e terrestre transformou-se em empório de uma vasta região. Durante o século XVIII, experimentou grande desenvolvimento, quando era alto o preço do açúcar e abundante o ouro do Rio de Contas.


Cachoeira, um dos poucos meios de comunicação entre o litoral e o interior do país desde o tempo do Brasil Colonial. Foi durante décadas praticamente a única ligação entre a cidade da Bahia e o Sertão levando e trazendo notícias, gente e mercadorias. Em 25 de junho de 1822 na então Vila de Cachoeira foram travadas as primeiras lutas da guerra pela Independência do Brasil, consolidada somente em 2 de Julho de 1823. 

O trecho navegável do Paraguaçu terminava em Cachoeira, de onde partiam tropeiros e a ferrovia para o interior do Brasil.Cachoeira era um entreposto e viveu nessa época o seu apogeu econômico e político e cultural. Em 13 de março de 1837, por força de decreto provincial, Cachoeira foi elevada à categoria de cidade com a denominação de Heróica Cidade da Cachoeira – Lei Nº. 43, assinada pelo então presidente da Província da Bahia, Francisco de Souza Paraízo.


Confira a programação completa
Projeto Esportivo
Local: Quadra Municipal
Dia 11: Futsal Sub 12, às 19h
Dia 12: Futsal Sub 15, às 19h
Dia 13: Torneios de Vôlei, Basquete, a partir das 8h
Dia 18: Samba de Roda Filhos da Barragem e Samba da Apae
Dia 19: Samba da Baixa Grande, Filhos do Caquende e Filhas de Yamin
Dia 25: Raízes do Iguape e Suspiro do Iguape
Dia 20 – Projeto Esportes Náuticos Show com a realização de diversas provas. E mais: corrida de canoas com competidores da região. Encerramento: Palco da Feira do Porto, às 16h, com a Esmola Cantada e Filhos de Nagô
Local: Rio Paraguaçu

Informações de Alzira Costa